Conhecer os gatilhos emocionais é ter capacidade de identificar as próprias emoções e as situações em que elas se manifestam. Para tanto precisamos estar sensíveis e atentos aos nossos próprios comportamentos e ao ambiente que nos cerca. Tais gatilhos são como pistas dadas por nosso corpo, pensamentos, sentimentos e pelo ambiente, para as situações que vivemos no nosso dia a dia.
Um bom exercício para identificar esses gatilhos é treinar a auto-observação na seguinte sequência: A ➡️ B ➡️ C, sendo: A (O que aconteceu antes?) ➡ ️ B ( Como eu me senti?) ➡ ️C ( O que aconteceu depois?).
Por exemplo:
A: Cheguei para trabalhar e meu computador não estava ligando.
B: Me senti irritado e apreensivo, pois, tenho um relatório para concluir.
C: Falei de forma grosseira com o responsável pela manutenção dos computadores exigindo providências.
Nesse caso, a situação de imprevisibilidade (computador que não liga), foi o gatilho (ou fator desencadeante) para irritação, que por consequência levou a um comportamento agressivo. Se conseguirmos fazer essa ANÁLISE FUNCIONAL (A ➡ ️B ➡ ️C), temos condição de entender nossos gatilhos e dessa forma escolher estratégias mais apropriadas de regulação emocional. No caso, em questão, uma estratégia mais funcional seria: "Imprevistos me irritam, mas posso tentar concluir meu relatório em outro computador da empresa."
Na Psicoterapia Comportamental, auxiliamos o paciente a identificar suas emoções e os contextos que as eliciam (gatilhos). Afinal não sentimos algo "do nada" e cada emoção tem uma função em nossa vida. 😉🙌
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