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  • Foto do escritorNayara Vilarinho

“Como a psicoterapia pode me ajudar com a minha ansiedade?”

Essa é uma pergunta que costumo ouvir com frequência quando sou contactada por alguém que está investigando se fazer terapia é realmente válido para ajudar a “não sentir ansiedade” ou “controlar a ansiedade”. Não posso dizer a estas pessoas, assim como nunca afirmei aos meus pacientes que é possível se “livrar da ansiedade, controlá-la ou não senti-la”, já que no meu trabalho tenho como compromisso oferecer aos meus pacientes o melhor tratamento baseado em evidências, e as mais recentes práticas baseadas em evidências científicas são unânimes em demonstrar que a tentativa de controle da ansiedade é a forma mais adoecedora da experiência ansiosa. A tentativa de controlar o que sentimos, em curto prazo produz alívio, mas em longo prazo produz mais ansiedade e adoecimento. Dessa forma, a questão central é entender como nos relacionamos com nossa ansiedade já que ela é uma emoção legítima e inevitável? Eis aqui o ponto de partida para trabalharmos a ansiedade na psicoterapia.


Na psicoterapia Analítico Comportamental, que é a minha abordagem de escolha dentro da Psicologia, de um modo geral e simplificado, busca-se entender como é a experiência do paciente com a ansiedade, como ele a vivencia, o que ele sente, pensa e faz quando está ansioso, em quais contextos sua ansiedade se manifesta, com que frequência, quais as consequências de sentir-se ansioso no seu dia a dia. Também é importante avaliar o que o paciente tem feito para lidar com sua ansiedade, o que tem funcionado e o que não tem. A partir dessa análise, psicólogo e paciente avaliarão o que pode ser feito de maneira diferente para alcançar uma relação mais saudável com a ansiedade.


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