Ansiedade cresce durante a pandemia

A Ansiedade não é uma novidade nas nossas vidas, e alguns dados comprovam isso:

👉 Em 2019, a Organização Mundial de Saúde informou que 18,6 milhões de brasileiros apresentam Transtornos de Ansiedade, o que coloca o Brasil como país mais ansioso do mundo;

👉 É o Transtorno mais prevalente entre os Adolescentes, superando o Déficit de Atenção e a Depressão;

👉 Tem maior prevalência em mulheres.

Com a Pandemia, esse cenário foi potencializado por vários fatores, como por exemplo medo do contágio, aumento do desemprego e toda repercussão e bombardeio de informações veiculadas nas mídias, por vezes falsas. Uma pesquisa recente da Universidade de São Paulo mostra que o Brasil lidera casos de depressão e ansiedade na pandemia. Diante disso, pessoas estão apresentando suas primeiras crises de ansiedade patológica, e pacientes já diagnosticados e estabilizados, estão tendo recaídas.

A ansiedade não se apresenta de uma forma padrão em cada pessoa. Fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais influenciam na forma como a Ansiedade se manifesta em cada um. Por exemplo, alguns podem se sentir ansiosos o tempo todo, estão constantemente preocupados, e frequentemente sofrem com sintomas físicos ( falta de ar, palpitação, dor de cabeça...). Outros, têm tendência de acumular experiências difíceis que os levam a experimentar altos níveis de ansiedade, aparentemente está tudo bem, até que um dia "explodem" às crises: Pânico, desmaios, "apagões"... Tais crises podem ter curta duração mas causam grande sofrimento.

Seja qual for o seu caso, se a ansiedade está atrapalhando sua vida, se você não consegue mais sentir tranquilidade e bem-estar, busque ajuda psicológica e/ou médica.. Neste período médicos de várias especialidades, inclusive psiquiatras, estão atendendo por Teleconsulta. E os Psicólogos seguem atendendo pela modalidade on-line. Busque ajuda, você não precisa passar por isso sozinho.